Anualmente, é declarado à Receita Federal, o Imposto de Renda de Pessoas Físicas. No ano de 2019, o prazo se encerrou no dia 30 de abril e, o lote de restituição começa no próximo mês.
Para os que não caíram na malha fina, e tem direito a restituição (informado após finalizar o rascunho da sua declaração), o valor começará a ser pago em junho e termina em dezembro, sendo divido em 7 lotes, conforme a programação abaixo:
– 1º Lote: 17 de junho
– 2º Lote: 15 de julho
– 3º Lote: 15 de agosto
– 4º Lote: 16 de setembro
– 5º Lote: 15 de outubro
– 6º Lote: 18 de novembro
– 7º Lote: 16 de dezembro
O primeiro lote que será pago em 17 de junho, é destinado a idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência e também professores, novidade que surgiu em 2018. Os lotes seguintes serão pagos conforme as declarações foram sendo entregues.
Lembrando que, ao consultar o processamento da declaração, o contribuinte precisar alterar alguma informação e entregar uma declaração retificadora, passa a valer o prazo de envio da retificação.
Alguns contribuintes já sabem o que fazer com o valor da restituição, mas nem todos. Para quem deseja multiplicar o valor ou fazer ele render, veja algumas dicas da Rico, plataforma de investimentos online.
1. Tesouro Selic
Trata-se de uma opção de baixo risco, sendo muito parecido com a poupança. A grande diferença é que o seu retorno é maior.
Esse investimento é um Título Público que não apresenta riscos de perda, apenas ganhos. E o melhor: não importa o tempo que o seu dinheiro vai ficar aplicado nem a data de resgate.
Ele é o único título do Tesouro Direto atrelado à Taxa Selic. Possui também alta liquidez, ou seja, você pode resgatar o seu dinheiro a qualquer momento.
Além disso, esse ativo sempre rende de maneira positiva. Isso significa que você não perderá dinheiro.
2. CDB
O Certificado de Depósito Bancário é um investimento de renda fixa emitido pelos bancos. Essa pode ser uma ótima opção para investir sua restituição do Imposto de Renda.
Ele funciona como um empréstimo: você oferece crédito ao emissor do título. Com isso, você recebe o valor investido acrescido da taxa de rentabilidade na data do resgate.
Esse título costuma financiar as atividades do banco que o emitiu. Alguns exemplos são o pagamento de dívidas, crescimento institucional e outros projetos.
Quanto maior for o risco da operação, maior será a taxa de rendimento oferecida. Então, é fundamental pesquisar sobre o banco e o seu histórico de pagamento antes de investir sua restituição do Imposto de Renda.
Da mesma forma que acontece com o Tesouro Selic, alguns CDBs também possuem liquidez diária.
Além disso, o Certificado de Depósito Bancário é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Assim, o seu investimento de até R$250 mil estará sempre protegido, caso o banco quebre.
3. LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio também são aplicações da renda fixa emitidas por bancos. Os valores captados são investidos nas atividades do setor imobiliário ou do agronegócio. Uma das maiores vantagens desses títulos é a isenção de tributos, como o Imposto de Renda. Com isso, todo o rendimento vai direto para o seu bolso.
Veja algumas vantagens de investir em LCI e LCA:
Isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas;
Garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por CPF, em cada banco;
Possibilidade de alta rentabilidade (rentabilidade pode ser acima do CDI);
Aplicações mínimas de R$5 mil (valor disponível para clientes Rico);
Opção de investimento de curto prazo.
4. Fundos de Investimento
Um fundo de investimento é formado por vários ativos financeiros. Seu funcionamento é bem parecido com o de um condomínio: cada morador compra um apartamento (uma cota), paga uma taxa mensal à administração e segue algumas regras.
Uma das maiores vantagens de investir sua restituição do Imposto de Renda em um fundo, é que você não precisa ser um expert em renda fixa ou em renda variável.
Isso acontece porque o gestor do fundo em questão realiza toda a movimentação financeira por você.
A regulamentação deste investimento é feita pela ANBIMA e pela CVM. Tais órgãos são responsáveis pela classificação e fiscalização de todas as atividades.
5. Ações
Se o seu perfil de investidor for um pouco mais agressivo, você também tem a opção de investir sua reinstituição do Imposto de Renda em ações.
Uma ação é uma pequena parte do capital social de uma empresa. Com isso, ao optar por esse tipo de ativo, o investidor está adquirindo uma parte da organização.
Ao comprar uma ação, é essencial fazer uma boa análise da empresa em questão. Encare isso como se você estivesse se tornando sócio dela. Verifique se ela está livre de dívidas e se possui uma diretoria íntegra, por exemplo.
Além disso, você precisa saber quando é o melhor momento para investir em ações.
Gostou das dicas? Análise qual se encaixa melhor ao seu perfil e faça o investimento da sua restituição.
Dicas: Blog.Rico
16 comentários sobre “Já sabe o que fazer com a restituição do IR? Veja essas dicas”
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